A rudimentar proposta de ajuste fiscal de longo prazo apresentada pelo Ministério do Planejamento desencadeou polêmica sobre a necessidade e conveniência de aumentar o já enorme superávit fiscal.
Entretanto, a exigência de cortes em gastos sociais, ou pelo menos evitar sua expansão, como meio de elevar o superávit, não recebeu a devida atenção, talvez por esse padrão de ajuste ter-se tornado corriqueiro a partir de 1994.
Esta Carta Social e do Trabalho, do Cesit, busca demonstrar como as divergências em torno do ajuste fiscal remetem a diferentes concepções ou projetos de políticas sociais para o país; e, ainda, como cada projeto em disputa supõe diferente proposta de política econômica.
Esta ediçao conta com artigos de Eduardo Fagnani, Denis Maracci Gimenez, Marcio Pochmann, Daví José Nardy Antunes, Jorge Abrahão de Castro, José Aparecido Carlos Ribeiro e José Valente Chaves.