“Compartilhar é cool!”: o coworking é a nova cara do trabalho do empreendedor jovem, qualificado e flexível

Breilla Zanon

 

Os espaços de coworking são uma nova tendência em meio aos modelos de trabalho flexível. De olho nesse novo modelo desde 2013, quando dei início às minhas pesquisas sobre o tema na Universidade Federal de Uberlândia – UFU, o objetivo deste artigo é trazer alguns dados e informações sobre a sua origem e também mostrar como ele vem se distribuindo por todo mundo. Quero também expor algumas reflexões críticas sobre esses espaços, reflexões essas que venho aprofundando agora durante o doutorado em Sociologia na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, e que fazem parte do corpo de pesquisas encaminhadas pelo LEST-M/UFSCar (Laboratório de Estudos sobre Trabalho, Profissões e Mobilidades). Dentre os interesses que trago na minha tese, vou expor brevemente aqui dois em específico: 1º) como o surgimento do coworking pode ser representado por dois momentos – um em que pode ser entendido como uma dinâmica, fruto da própria experiência dos trabalhadores frente a momentos de incerteza do mercado de trabalho; e outro como um ramo de negócio, sobretudo, imobiliário; 2º) a reflexão sobre o porquê desses espaços se tornarem locais estrategicamente interessantes para grandes empresas que buscam por inovação.

 

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