Este artigo reproduz fala apresentada na mesa “Trabalho e Desigualdades”, em evento inserido nas comemorações do 1º de maio de 2014. Iniciou-se cumprimentando a UGT pela relevante iniciativa e agradecendo-a e ao CESIT pela possibilidade de se participar de mesa que busca analisar as recentes mudanças na estruturação ocupacional do mercado de trabalho brasileiro, incluída a regulação social do trabalho. Daí a fala focar a Terceirização. Trata-se de forma de contratar que se amplia muito no Brasil a partir dos anos 1990, tanto no setor privado quanto no público. Isso em tempos em que os interesses das finanças assumem forma prevalente e impactam todas as esferas da sociabilidade, provocando profundas mudanças e colocando novos questionamentos ao mundo do trabalho e às relações entre capital e trabalho, inclusive a partir da crise mundial de 2008, gerada pela overdose de um capitalismo sem diques.